saiba quando esse hábito está passando dos limites
Quantas vezes ao dia você dá uma conferida no celular? Pode ser nas mensagens SMS, atualizações das redes sociais, ligações perdidas ou até mesmo para jogar algum daqueles joguinhos que todo mundo adora. Não importa, se você mal sabe quantas vezes olha para a tela do seu aparelho durante o dia, fique atenta: você pode ser mais uma viciada em celular.
Há algum tempo o aparelho deixou de ser de uso exclusivo para ligações, mas com o aumento do número de smartphones, o tempo que a maioria das pessoas gastam usando o aparelho tem aumentado consideravelmente. O psicólogo Anselmo Quevedo diz que não é difícil perder a noção de quanto se gasta conectado ao celular: “um dos maiores problemas é quando a pessoa acaba fazendo duas coisas aos mesmo tempo, como por exemplo conversar com um amigo e mexer no celular”, afirma o psicólogo, explicando que ao criar esse hábito de fazer outras atividades enquanto olha o celular, a pessoa aumenta demais seu tempo conectada, além de a pessoa ficar mais desatenta.
Checar o celular antes de dormir ou enquanto faz uma refeição é um dos piores hábitos, segundo o especialista: “é preciso estabelecer alguns limites para que o uso do celular não acabe interferindo na rotina de cada um. Quando alguém passa fazer coisas diferentes só por causa do celular, é claro que ele está afetando diretamente a vida dessa pessoa”, esclarece Anselmo. Ou seja, sabe aqueles minutos de sono que você perde checando o celular ou quando você demora um pouco mais em algum lugar porque está usando o wifi do estabelecimento? Pois é, essas atitudes já mostram que o aparelho está mudando a sua vida.
Mas para o psicólogo, o maior indício de que alguém pertence ao não pequeno grupo de viciados em celular é quando as relações pessoais são prejudicadas por ele: “deixar de prestar atenção em uma conversa com os amigos ao vivo porque está toda hora olhando o celular é algo bem grave, além de parecer pouco caso com as outras pessoas”, alerta o psicólogo. O problema é que, muitas vezes, a mesma roda de amigos está lado a lado olhando para a tela do aparelho.
OMG! Estou viciada em celular. E agora?
Calma, seus pais não vão interná-la na rehab por isso (embora já existam alguns grupos chamados Social Rehab, que ajudam pessoas que não conseguem mais viver desconectadas). Se você acha que está ou tem grandes chances de ficar viciada em seu celular, o primeiro passo é começar a diminuir a frequência com que o usa.
O psicólogo Anselmo Quevedo orienta que a garota pode começar deixando o celular desligado durante todo o tempo em que estiver na escola. Deixar o aparelho longe quando está fazendo outras atividades também é uma boa: “tem gente que leva o celular até no banheiro”, diz o especialista. Ainda segundo Anselmo, a própria pessoa sabe como pode melhorar sua relação com o uso do celular: “ela pode combinar com as amigas de usarem o aparelho num mesmo horário, assim ela não precisará checar as mensagens toda hora, por exemplo”, indica.
Lembre-se: no case de você até tentar diminuir o tempo que fica no celular, mas não conseguir, converse com os seus pais e procure a ajuda de um psicólogo ou médico que possa dar uma avaliada no seu caso.
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